terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sedur participa de Seminário Tecnologias de Tratamento de Esgotos

Com a proposta de ‘um novo olhar sobre as perspectivas de integração entre as políticas de saneamento ambiental e de recursos hídricos’ começou hoje (10) e vai até amanhã, na sede do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), o Seminário Tecnologias de Tratamento de Esgotos e Reuso da Água. Em seu primeiro dia, o evento promovido pelo Ingá e o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh) reuniu representantes de comunidades rurais e urbanas, técnicos do governo, ambientalistas, entre outros segmentos.

Representando o secretário Afonso Florence, o superintendente de saneamento da Secretária Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), João Lopes, abriu o seminário chamando a atenção para o fato do atual governo ter encontrado uma defasagem de 20 anos, em relação ao que a Constituição Estadual determinava para a política de saneamento básico do estado. “Em dois anos, fizemos o que não se fez em 20. Mas isso é apenas o primeiro passo”, lembrou Lopes, atentando para o valor dos investimentos - R$2,4 bilhões de reais, disponibilizados para a Bahia pelos governos federal e estadual na área de saneamento básico (água e esgoto). “Os recursos são importantes, mas temos, ainda, entre outras, a responsabilidade de diversificar tecnologias, a exemplo das utilizadas no tratamento de esgotos”, ressaltou.

O diretor geral do Ingá Júlio Rocha fez as honras da casa, para logo em seguida dar lugar ao presidente da Fundação Oswaldo Cruz. (Fiocruz) Mitermayer Reis, cuja palestra ‘Água e Saúde Pública’ versou sobre doenças e epidemias causadas pela falta de infraestrutura em saneamento básico.

Fechando o turno matutino do seminário, o diretor de programas e projetos de saneamento da Sedur, Olavo Lima, fez um detalhamento da Política Estadual de Saneamento Básico, bem como o direcionamento dos recursos oriundos do PAC destinados à Bahia. Olavo pregou, ainda, a necessidade de mudança nos paradigmas em projetos de saneamento. “É necessário um diálogo permanente entre saneamento e recursos hídricos”, disse o diretor.

Moradora da cidade de Iaçu, às margens do Rio Paraguaçu, a estudante do 2º grau do ensino básico Kátia Almeida veio ao Seminário acompanhando integrantes de uma ONG da região ribeirinha. Ela diz ter ficado ‘impressionada’, com o relato dos palestrantes. “Principalmente sobre os problemas causados com a falta de esgotos nas casas e o fato dos mesmos, quando existem, serem jogados nos rios”, lembrou.

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